En un comunicado difundido anoche a última hora, el Palacio de Hacienda fue terminante: “El levantamiento del stay por parte del Segundo Circuito imposibilita así el pago en Nueva York del próximo vencimiento de la deuda reestructurada y muestra la inexistencia de voluntad de negociación en condiciones distintas a las obtenidas en la sentencia dictada por el juez Griesa”. La cartera que conduce Axel Kicillof agregó que “las órdenes pari passu le impiden a la Argentina efectuar el próximo 30 de junio el pago de los cupones de deuda en cumplimiento a sus acreedores reestructurados a menos que, en simultáneo, pague la totalidad de lo reclamado por los fondos buitres [que podría ascender a 15.000 millones de dólares]”, tal como lo había indicado anteayer el ministro. Por esta razón, si el plan de negociar con los holdouts fracasara, el Gobierno utilizará 900 millones de dólares de las reservas del Banco Central para pagar el próximo vencimiento de los bonos Discount a fines de este mes en Buenos Aires, aunque varios analistas consideran que este canje es impracticable. Fuentes del Ministerio de Economía confirmaron anoche a LA NACION que el plan para hacer el canje en el país “sigue adelante”. Las fuentes oficiales además dijeron que la posibilidad de depositar un pago a cuenta a los holdouts, por 300 millones de dólares, del total de lo que reclaman los buitres es “sólo un rumor”, aunque tampoco lo desmintieron en forma tajante. Ayer, alrededor de las 17.30, la Presidenta convocó a Olivos a las principales espadas de su equipo económico: Kicillof; el presidente del Banco Central, Juan Carlos Fábrega, y el jefe de la AFIP, Ricardo Echegaray, con quienes discutió durante más de una hora los pasos por seguir. No se descarta que Cristina Kirchner haya instruido al ministro a que conteste con dureza a las críticas del juez de Nueva York, Thomas Griesa. EL COMUNICADO: “La República Argentina lamenta la decisión adoptada en el día de la fecha por la Cámara de Apelaciones del Segundo Circuito de los Estados Unidos, que deja sin efecto la suspensión (‘stay’) de las medidas cautelares pari passu dictadas por el juez Griesa” “Las órdenes pari passu le impiden a la Argentina efectuar el próximo 30 de junio el pago de los cupones de deuda en cumplimiento a sus acreedores reestructurados a menos que, en simultáneo, pague la totalidad de lo reclamado por los fondos buitres (que podría ascender a US$ 15.000 millones)”.
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